terça-feira, 19 de maio de 2009

PEREGRINAÇÃO (Consumada)






Chegámos! Muito obrigado por nos terem ajudado!

Eram estas as palavras mais ouvidas, quando no dia 12 de Maio, pelas 15h, o nosso grupo de 52 peregrinos entrou “na terra santa” do Santuário de Nª. Srª. de Fátima. Lágrimas, abraços, cânticos, sorrisos e muita emoção, fundiram-se com beijos e palavras de agradecimento. Estava assim liquidado o nosso trabalho!!
É muito compensador ouvir palavras carregadas de verdadeiro sentimento. As expressões e acções do momento não enganam e transmitem mais do que as próprias palavras. Confesso que nestas ocasiões, o carinho e calor humano que nos envolve despertam-me “um pouco” o sentimento de vaidade que imediatamente tento novamente “adormecer”, trocando-o pelo sentimento de “dever cumprido”.
Toda a logística de apoio, somente foi possível pelo empenho que todos os voluntários que se disponibilizaram a trabalhar neste “projecto” aplicaram, cumprindo com rigor o seu papel individual (previamente estudado), absorvendo para si a responsabilidade dos objectivos, assumidos por todos.
Igualmente importante, foram os apoios das Associações que se dispuseram a facultar as viaturas necessárias para transportar os mantimentos, refeitório, haveres pessoais dos peregrinos, além dos locais de dormitório e descanso. A todos eles, um OBRIGADO muito sentido de toda a equipa que após a saída de Castelo Branco, deixaram de ser 52 peregrinos e 11 elementos de apoio, para passarem a ser um só. Um grupo coeso e solidário que ultrapassou todos os obstáculos que encontrou pelo caminho. Cansaço, lesões, borregas, feridas e chuva, foram simplesmente neutralizados e consideradas coisas de somenos importância, pela vontade de chegar das pessoas que “dopadas” de um fantástico espírito de sacrifício, ignoraram por completo.
Fica a nostalgia e a vontade de voltar a sentir aquelas “estranhas” vibrações e sensações, que de outra forma são impossíveis de serem sentidas.
Não prometemos que para o ano voltemos a organizar outra peregrinação, pois não temos compromissos assumidos com nada nem ninguém e o lucro não consta dos nossos objectivos, mas o sentimento que fica é de saudade! Se voltarmos a ter os apoios das Associações que nos ajudaram durante o trajecto, concerteza iremos encontrar novamente esses sentimentos.
Até lá…..recordaremos!
Manuel António