“Não há fome que dê em fartura”! Assim dizia o Povo para se “auto-incentivar” e fazer acender a “luz da esperança”, quando tinham escassez de “quase tudo”, excepto de boa disposição, algo que nem o sofrimento conseguir apagar. No entanto, por vezes estes “ditos” conseguem encaixar no tempo. É claro que só se repara e dá alguma importância quando “servem como uma luva” e ignoram-se completamente quando não coincidem nem encaixam com nada.
Mas desta vez, sim! Por isso me lembrei agora disso. Refiro-me à chuva que não tem dado tréguas há mais de duas semanas. Se a seca era algo preocupante, agora os terrenos alagados continuam a ser rotulados com o mesmo adjectivo (pelo menos por mim, por motivo das lavouras que tenho que efectuar).
Em relação ao passeio pedestre que estava marcado para o dia 20 de Abril, estou bastante contente por ter decidido adiá-lo para o dia 27 deste mês (depois de ter consultado todos os participantes), pois se assim não fosse, presumivelmente apareceriam pouquíssimas pessoas, porque ao levantarem-se da cama, deparar-se-iam com um dia feio de chuva intensa, que os desencorajaria de abandonar o calor dos lençóis.
O passeio pedestre embora se chame “Rota do Caçador” e pretenda mostrar terrenos cinegéticos, fazer os mesmos quilómetros que um caçador efectua atrás das “vermelhudas” e almoçar no campo, como ele faz, pretende também ser um passeio agradável, onde as pessoas não tenham que andar enterradas na lama “até ao pescoço”, ou de guarda-chuva na mão, mas sim de máquina fotográfica para tirarem fotos das lindas paisagens vestidas a rigor para esta estação. Foi nesse sentido que o referido passeio foi adiado para o próximo domingo.
Neste momento estão inscritas 55 “pedestrianistas”, que penso, não se irão arrepender.
Depois desse dia, cá estará o relato do percurso e algumas fotos.
Até lá!
Manuel António
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