Tenho a certeza, que te fará bem. Pois garanto-te que irás dormir que nem um anjinho. Apostas?
segunda-feira, 10 de março de 2008
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Não sinto o vento.
Não vejo o verde das árvores nem oiço os pássaros.
Não consigo cheirar as flores….
Os meus pés estão inundados por um vermelho estranhamente esbatido.
Quero sair daqui, mas não tenho vontade própria nem outra vontade qualquer…
Não tenho vontade e ponto….
Vou morrer no fim deste trilho, tal como as árvores morrem.
Neste momento eu não passo de um ser vivo que sobrevive respirando.
O Inferno, são os outros…E eu, sou mais um diabo mesmo sem o querer ser.
Sei que tenho dores mas não as sinto.
Sei que o meu coração está mais lento mas não o sinto.
Sei que estou a chorar, mas também isso não consigo sentir….
Quero estar lúcido e consciente de tudo.
Já estou farto desta inconsciência da dor que é ainda pior que a própria dor.
Quero, pela primeira vez, nesta vida sentir dor,
Sentir que estou vivo,
Sentir que eu existo e que não sou apenas um ser insignificante…
Sentir que posso sentir…apenas isso…apenas sentir….
Manuel António
Mecanicamente, volto-me para a janela,
A chuva cai que nem chumbo, ela é pesada …
Ouve-se e eu sinto-a.
Sinto-a como se fossem lágrimas minhas.
Mas aquelas não são, são lágrimas da vida.
Pelo menos minhas não são…
As minhas são leves e silenciosas e não caem apenas de Inverno.
Sinto-me "mole", só me apetece dormir,
Já não durmo, faz muito tempo…
A chuva continua a cair, mais calmamente, mais vagarosamente mas continua.
Acho que me chamam, mas não consigo despregar os olhos da janela…
Já agora, como é mesmo o meu nome?
Como eu morria só para poder sorrir uma última vez…
Acho que parou de chover lá fora…mas aqui dentro continua a chover.
À minha volta há muitas gente, mas, eu sinto-me completamente só,
Estou dormente de sono e solidão e sinto que não pertenço a este lugar.
Acho que me vou levantar…vou ter com a chuva que recomeçou.
Vou ter com ela…
Vou-me levantar…
Manuel António
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Conheço o horizonte,
onde eu me sinto bem
a caçar em pleno monte,
sozinho, sem ver ninguém!
Conheço o ocaso e a aurora,
e o brilho do luar,
conheço o sabor da amora,
que aprendi a gostar!
Conheço o frio que me consome,
conheço o sol abrasador,
sei o que é passar fome,
conheço o martírio da dor!
Conheço o suor que sabe a sal,
entendo o murmúrio do vento,
não temo o temporal,
nem os rigores do tempo!
Conheço bem a lealdade,
pois, sente-se com o coração,
é mais forte do que a amizade
e tem morada no meu cão!
Sou caçador, não matador,
não pensem que é utopia,
primeiro, sou criador,
para que chegado o dia,
e, num ano excelente,
retirar o excedente,
preservando o futuro,
trabalhando bem duro
para gerar alimento
a todos os animais
que aliado ao bom tempo,
reproduzem muito mais!
Sempre foi um sonhador,
e dou graças ao Senhor,
por gerar tanta beleza,
por isso sou caçador,
naturista, com fervor
e, AMO A MÃE NATUREZA!
Manuel António
Recordar é viver
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- MAGDA
- Sempre fui um sonhador, e dou graças ao Senhor, por gerar tanta beleza, por isso sou caçador, naturista com fervor, e, AMO A MÃE NATUREZA!
Leia os seus jornais diários (Nacionais e Internacionais)
PRISIONEIRO
Não consigo controlar o pensamento!
Não consigo concentrar-me no que devo!
Não consigo deixar de ver o teu fantasma!
Não consigo fugir de ti, mesmo fechando os olhos!
O teu aroma assalta-me a lembrança.
As tuas carícias invadem-me os sentidos.
Fecho-me, e saio de mim!
Lanço um grito abafado de dor,
Carregado com a mais ténue esperança
Para que possas ouvir
e perceber os meus lamentos.
Sinto-te esvair de mim!
Sinto a minha impotência!
e…tal como um oásis que secou,
sinto-me abandonado,
por não mais conseguir saciar a tua sede.
Manuel António
Não consigo concentrar-me no que devo!
Não consigo deixar de ver o teu fantasma!
Não consigo fugir de ti, mesmo fechando os olhos!
O teu aroma assalta-me a lembrança.
As tuas carícias invadem-me os sentidos.
Fecho-me, e saio de mim!
Lanço um grito abafado de dor,
Carregado com a mais ténue esperança
Para que possas ouvir
e perceber os meus lamentos.
Sinto-te esvair de mim!
Sinto a minha impotência!
e…tal como um oásis que secou,
sinto-me abandonado,
por não mais conseguir saciar a tua sede.
Manuel António
SONHO DE NATAL
Sonhei que a maldade não existia na terra,
que o amanhã era um hino à esperança,
que os homens já não andavam em guerra,
e, o mais belo, o riso de uma criança.
...e, acordei!
acordei a chorar,
não conseguia conter-me e queria parar,
mas, adormeci...
... e voltei a sonhar!
Sonhei que no meu País não havia pobreza,
que havia muita alegria e nenhuma tristeza,
que os políticos eram imparciais
e para eles, os homens eram iguais.
... voltei a acordar!
e, continuava a chorar!
solucei, solucei muito... e continuei a sonhar!
Sonhei que a arrogância nunca tinha existido,
que tinha findado o ódio e a vaidade,
que a amizade era uma realidade,
que o racismo tinha sido banido,
igualmente tinha findado o rancor,
e que agora só existia o amor.
...e, tornei a acordar!
... estava tenso e, chorava!
Tentei parar, sem conseguir
não queria mais dormir
e meditando já acordado,
vi que tudo o que tinha sonhado
nada tinha de verdade,
e que o mundo, afinal,
estava imundado de maldade,
que a guerra é uma ameaça global,
que a incompetência é uma constante
e doença de gente importante,
que o maior flagelo é a pobreza,
e que o maior sentimento é a tristeza.
...e parei, parei de sonhar!
...e reparei!
reparei então que o sonho tinha sido irreal
e que a noite era a de NATAL.
Manuel António
que o amanhã era um hino à esperança,
que os homens já não andavam em guerra,
e, o mais belo, o riso de uma criança.
...e, acordei!
acordei a chorar,
não conseguia conter-me e queria parar,
mas, adormeci...
... e voltei a sonhar!
Sonhei que no meu País não havia pobreza,
que havia muita alegria e nenhuma tristeza,
que os políticos eram imparciais
e para eles, os homens eram iguais.
... voltei a acordar!
e, continuava a chorar!
solucei, solucei muito... e continuei a sonhar!
Sonhei que a arrogância nunca tinha existido,
que tinha findado o ódio e a vaidade,
que a amizade era uma realidade,
que o racismo tinha sido banido,
igualmente tinha findado o rancor,
e que agora só existia o amor.
...e, tornei a acordar!
... estava tenso e, chorava!
Tentei parar, sem conseguir
não queria mais dormir
e meditando já acordado,
vi que tudo o que tinha sonhado
nada tinha de verdade,
e que o mundo, afinal,
estava imundado de maldade,
que a guerra é uma ameaça global,
que a incompetência é uma constante
e doença de gente importante,
que o maior flagelo é a pobreza,
e que o maior sentimento é a tristeza.
...e parei, parei de sonhar!
...e reparei!
reparei então que o sonho tinha sido irreal
e que a noite era a de NATAL.
Manuel António
Monte do Pombal
Para ver, não basta não ser cego, é necessário mais do que isso! É necessário fundamentalmente, ESTAR LÁ!! É isso que tento fazer, estar lá com os meus "amiguinhos", os quais, eu aqui mostro alguns!
O MEU JARDIM
Para se construir um jardim, tem de haver esforço, suor e principalmente muita vontade e paciência para conseguir "um dia" colher as flores. Depois de alcançado esse objectivo, vem o sonho de conseguir o "Eden" (paraíso). Deixem-me então Sonhar!!
Continuidade das sementeiras na Zona de Caça
QUADROS NATURAIS
Não basta dizer que a natureza é bela! A cada passo dado em seu seio, fica-se embriagado com o efeito que as suas inimitáveis cores causam em nós. É nesse momento que temos de ter o descernimento de ficar com o ónus da prova e "click" ficar com um belo quadro natural.
Sinto...que não sinto...
Não sinto o vento.
Não vejo o verde das árvores nem oiço os pássaros.
Não consigo cheirar as flores….
Os meus pés estão inundados por um vermelho estranhamente esbatido.
Quero sair daqui, mas não tenho vontade própria nem outra vontade qualquer…
Não tenho vontade e ponto….
Vou morrer no fim deste trilho, tal como as árvores morrem.
Neste momento eu não passo de um ser vivo que sobrevive respirando.
O Inferno, são os outros…E eu, sou mais um diabo mesmo sem o querer ser.
Sei que tenho dores mas não as sinto.
Sei que o meu coração está mais lento mas não o sinto.
Sei que estou a chorar, mas também isso não consigo sentir….
Quero estar lúcido e consciente de tudo.
Já estou farto desta inconsciência da dor que é ainda pior que a própria dor.
Quero, pela primeira vez, nesta vida sentir dor,
Sentir que estou vivo,
Sentir que eu existo e que não sou apenas um ser insignificante…
Sentir que posso sentir…apenas isso…apenas sentir….
Manuel António
"QUAL DEFESO?"
O "defeso" deve ser aproveitado ao máximo, para se efectuarem todo o tipo de trabalhos para melhorar as Zonas de Caça, tendo sempre como objectivo a criação de fontes de alimentação, sossego e refúgio para as espécies cinegéticas.
O fruto das figueiras constitui, um alimento excelente para os animais como os javalis, veados e lebres. Este fim de semana foi dedicado á poda das figueiras e protecção de poços, para que não constituam nenhum perigo para os nossos amigos "cães". vejam as fotos!
O fruto das figueiras constitui, um alimento excelente para os animais como os javalis, veados e lebres. Este fim de semana foi dedicado á poda das figueiras e protecção de poços, para que não constituam nenhum perigo para os nossos amigos "cães". vejam as fotos!
AUTO-RETRATO DE PALAVRAS
Mecanicamente, volto-me para a janela,
A chuva cai que nem chumbo, ela é pesada …
Ouve-se e eu sinto-a.
Sinto-a como se fossem lágrimas minhas.
Mas aquelas não são, são lágrimas da vida.
Pelo menos minhas não são…
As minhas são leves e silenciosas e não caem apenas de Inverno.
Sinto-me "mole", só me apetece dormir,
Já não durmo, faz muito tempo…
A chuva continua a cair, mais calmamente, mais vagarosamente mas continua.
Acho que me chamam, mas não consigo despregar os olhos da janela…
Já agora, como é mesmo o meu nome?
Como eu morria só para poder sorrir uma última vez…
Acho que parou de chover lá fora…mas aqui dentro continua a chover.
À minha volta há muitas gente, mas, eu sinto-me completamente só,
Estou dormente de sono e solidão e sinto que não pertenço a este lugar.
Acho que me vou levantar…vou ter com a chuva que recomeçou.
Vou ter com ela…
Vou-me levantar…
Manuel António
Chegou a época das flores. A natureza veste o seu fato de gala "talhado" e pintado com as mais nobres cores, pelas mãos da costureira Universal Prima (vera).
"SEMEAR PARA COLHER"
Para colher é necessário semear! Para colher o que é nosso, e para não termos a tentação de passar o “muro da horta” do vizinho.
Hoje, ser caçador, é não deixar que haja “defeso”. Ou seja! É preocuparmo-nos com os animais durante esse tempo, que finalmente podem descansar um pouco.
Se podemos andar atrás deles durante alguns meses, também deveríamos disponibilizar um pouco do nosso tempo, criando condições de alimentação e sossego para que “o ciclo natural” do aumento das espécies também faça o seu trabalho.
É verdade que nem todos têm essa possibilidade, mas existe quem pode e não quer, e quem quer e não pode. Para aqueles que querem e não podem, aconselho-os a irem acompanhando alguns trabalhos que nós por aqui iremos realizando, e dando também a sua opinião. Porque não?
Pretendo mostrar através de fotos (e não só), a evolução dos trabalhos de preparação das caçadas do próximo ano venatório.
Vá acompanhando as fotos, que irei “postando” neste “blog”. Pelo menos a partir das segundas-feiras, porque os fins de semana, são dias de trabalho!!
Hoje, ser caçador, é não deixar que haja “defeso”. Ou seja! É preocuparmo-nos com os animais durante esse tempo, que finalmente podem descansar um pouco.
Se podemos andar atrás deles durante alguns meses, também deveríamos disponibilizar um pouco do nosso tempo, criando condições de alimentação e sossego para que “o ciclo natural” do aumento das espécies também faça o seu trabalho.
É verdade que nem todos têm essa possibilidade, mas existe quem pode e não quer, e quem quer e não pode. Para aqueles que querem e não podem, aconselho-os a irem acompanhando alguns trabalhos que nós por aqui iremos realizando, e dando também a sua opinião. Porque não?
Pretendo mostrar através de fotos (e não só), a evolução dos trabalhos de preparação das caçadas do próximo ano venatório.
Vá acompanhando as fotos, que irei “postando” neste “blog”. Pelo menos a partir das segundas-feiras, porque os fins de semana, são dias de trabalho!!
TRABALHOS
SOU CAÇADOR
Conheço o horizonte,
onde eu me sinto bem
a caçar em pleno monte,
sozinho, sem ver ninguém!
Conheço o ocaso e a aurora,
e o brilho do luar,
conheço o sabor da amora,
que aprendi a gostar!
Conheço o frio que me consome,
conheço o sol abrasador,
sei o que é passar fome,
conheço o martírio da dor!
Conheço o suor que sabe a sal,
entendo o murmúrio do vento,
não temo o temporal,
nem os rigores do tempo!
Conheço bem a lealdade,
pois, sente-se com o coração,
é mais forte do que a amizade
e tem morada no meu cão!
Sou caçador, não matador,
não pensem que é utopia,
primeiro, sou criador,
para que chegado o dia,
e, num ano excelente,
retirar o excedente,
preservando o futuro,
trabalhando bem duro
para gerar alimento
a todos os animais
que aliado ao bom tempo,
reproduzem muito mais!
Sempre foi um sonhador,
e dou graças ao Senhor,
por gerar tanta beleza,
por isso sou caçador,
naturista, com fervor
e, AMO A MÃE NATUREZA!
Manuel António
"Nostalgia"
Recordar é viver
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